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10 de jul. de 2008

O que comprar: um Desktop ou um Notebook?

Surge o Media Center doméstico.

A definição mais básica para um computador é que se trata de um dispositivo calculador genérico. Lembro-me de uma pessoa que perguntou, quando comprou um computador, sobre o manual. Respondi que isto era impossível porque um manual que contemplasse todas as possibilidades de um PC teria milhões de páginas.

A necessidade de processamento de informações se dá em várias áreas: científica, militar, corporativa e pessoal. O famoso Personal Computer, ou PC, foi um paradigma consolidado depois que a miniaturização e o barateamento dos componentes da computação eletrônica se tornaram realidade. Ao contrário do que os planejadores da IBM previram no início da história da computação pessoal, o grande público criou grandes necessidades por computadores e passou a depender deles para o trabalho, entretenimento, ensino, etc.

A geração digital.
Após décadas da integração do computador à mobília das casas, surgiu a chamada Geração Digital composta por pessoas que nasceram sob a influência de máquinas que extrapolaram exponencialmente as antigas funções de editor de textos e banco de dados. A conectividade proporcionada pela Internet revolucionou a computação pessoal e criou um novo conceito: a obrigatoriedade de conexão online. O paradigma da computação doméstica sofreu a sua mais brutal modificação quando o PC se tornou ferramenta de comunicação.

Se as previsões da década de 90 tivessem se cumprido, hoje não mais haveria o tradicional desktop composto de torre, monitor, teclado e mouse. Os especialistas previram a fragmentação do desktop e o seu espalhamento através dos utensílios domésticos, geladeira, fogão, máquinas de lavar roupa e louça, forno de micro ondas, telefone, etc. Apesar das profecias terem se realizado parcialmente, o velho paradigma do computador de mesa continua vivo, mesmo diante do surgimento dos pretensos sucedâneos terem levado o computador para a bagagem das pessoas na forma de notebooks, palmtops, telefones celulares, etc.

Você quer comprar um equipamento morto? Então compre um notebook.
Os notebooks se revelaram um verdadeiro fracasso na história da computação pessoal. Eles continuaram pesados, grossos, frágeis, têm baterias com pouca autonomia, têm pouca capacidade de processamento, custam caro e se mantém online com dificuldade. Em suma, são produtos destinados à extinção, porque estão sendo sucedidos pelos telefones móveis inteligentes. Doravante, a opção será entre a velharia trambolhosa do notebook de maleta e os levíssimos Iphone G3 equipados com mídias de armazenamento exclusivamente baseadas em cartões flash, webcam, conexão online nativa, grande autonomia de bateria e quinquilharias internéticas.
É altamente provável que haja brevemente a fusão entre notebooks e telefones inteligentes. Mesmo que após o aparecimento deste novo aparato híbrido, que integrará os dispositivos de computação portátil existentes, a extinção dos desktops ainda é altamente improvável num horizonte próximo de possibilidades.

A sobrevida do desktop como central multimídia doméstica.
Como um dos trunfos da continuidade do desktop é o entretenimento, justamente ele forneceu um novo gás na vida do desktop com o advento dos vídeos de alta definição, a popularização da fotografia digital e o monopólio da música de download. Então, a necessidade de processamento de tantos formatos e armazenamento de toneladas de informações obrigou os fabricantes de hardware a pensar nos usuários domésticos de uma maneira diferente.

Você quer comprar um Desktop? Invista um pouco mais e compre um mainframe doméstico.
Assim, a tendência é das casas modernas terem pelo menos um PC robusto com terabytes de capacidade de armazenamento, generosa quantidade de memória RAM, processadores parrudos, transmissão wireless, para aglutinar e retransmitir de um único lugar as informações digitais produzidas no âmbito da família.

Enquanto não surge a possibilidade dos usuários correrem para os centros cirúrgicos para implantar próteses com chips computacionais no corpo, o PC continua reinando sereno e dominador nas dependências das casas, revitalizando o seu conceito de maneira surpreendente.

Os fabricantes acordaram.
De olho nas novas demandas do mercado doméstico, a Dell já disponibilizou no mercado americano desktops com discos de 1 terabyte.
No Brasil já está surgindo o conceito de Media Center voltado para o usuário doméstico. Um dos fabricantes a apostar neste nicho é o Kenex através do seu modelo PC-KENNEX-INTEL®CORE 2 QUAD Q6600-BLU-RAY disponível na FNAC. Com sua capacitação para rodar vídeos de alta definição e 2 HDs de 500 Gb, mesmo não satisfazendo completamente o conceito de Media Center, já é um começo de conversa num mercado como o brasileiro, voraz consumidor de lixo informático de baixa qualidade.

Agora a barreira do terabyte está sendo rompida na computação pessoal, qual é a próxima a ser derrubada?

Computação pessoal, PC, desktop, servidor, iphone, G3, conectividade, notebook, mainframe doméstico

3 comentários:

  1. Não concordo com a citação: " ...Eles continuaram pesados, grossos, frágeis, têm baterias com pouca autonomia, têm pouca capacidade de processamento, custam caro e se mantém online com dificuldade..."
    1 - Pesado, aonde? se hoje vc já tem Macbook air, lenovo, e não estou falando de netbooks. A nao ser que vc esteja se referindo a um notebook com tela de 17", aí acredito que seja mais pesado, mas se pegarmos um notebook de 14,1" e 15,6", nem tanto
    2 - Grossos? Só se vc estiver falando de um CCE, Microboard e qualquer outra marca que não possua tecnologia proprietária.
    2 - O que vc chama de frágil: Vc já viu os testes de resistência dos notebooks da DELL? E não são nem os notebooks do segmento corporativo e sim dos para fins residenciais.
    3 -Baterias com pouco autonomia? Só se for os antigos de 4 células de Níquel cádmio. Hoje vc tem as bateria de 9 células que deuram 5 horas ou se vc for para o lado dos netbooks, até 7 horas com o eee pc 1000H. Na minha opinião, notebooks nunca vão morrer, porque as pessoas precisam de mobilidade, não é atoa que surgiu os netbooks, que apesar de não terem muito processamento, compensam pela grande economia de bateira, leveza, finos e pequeno porte.

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  2. De qualquer maneira, o paradigma dos notebooks está chegando ao fim. Portabilidade hoje é conferida por algo ao estilo iPhone e seus congêneres e o Desktop caminha para o mainframe doméstico. É a tendência, não adianta brigar com os fatos.

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  3. "mercado como o brasileiro, voraz consumidor de lixo informático de baixa qualidade." Desculpe mas são os consumidores de lixo como você diz que estão no seu site gerando renda pra voce com seus anuncios de lixo..

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